Há 264 anos, o português Miguel Carlos Caldeira de Pina
Castelo fundava a terceira Vila da Capitania do Rio Grande. A data era 8 de
dezembro de 1761. O valor sentimental daquele pequeno povoado, a 700
metros de altitude, pesou na escolha do nome de batismo, pois o lugar lhe
lembrara a outra Portalegre, na região do Alto Alentejo, em Portugal.
Em tom de homenagem, nascia assim a cidade de Portalegre, no oeste
norte-rio-grandense, município cujo passado é recheado de histórias e lendas e
que chegou a ser a capital do RN por um período de nove dias. Desde 2004,
Portalegre foi reconhecida como Cidade-irmã da sua homônima portuguesa.
Apesar de toda essa ligação sentimental e histórica, faltava
ainda um tempero na mistura: a gastronomia portuguesa em solo portalegrense. O
III Festival Gastronômico e Cultural de Portalegre, que acontece de 12
a 14 de agosto, pretende dar o primeiro passo no resgate dessa culinária
de influências alentejanas e sertanejas através das oficinas e palestras.
Com realização da Lógica Eventos e produção das Secretarias
de Cultura e de Turismo e Meio Ambiente de Portalegre, o festival tem
patrocínio do Governo do Estado, prefeitura de Portalegre e Ministério do
Turismo. A direção do evento é de Walde Faraj, Carlos Lira Jr e Sanylle Faraj.
A coordenação gastronômica é dos chefs Cacau Wanderley e
Gabriel Camilo. A produção local é dos secretários municipais Temístocles Maia
e Maria Aucely Costa.
FONTE LIVRO PORTALEGRE DO BRASIL, HISTÓRIA E DESEMVOLVIMENTO, DA
JORNALISTA BERNADETE CAVALCANTE
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